Amigo da Fran�a, de Lamartine, de Victor Hugo, de J�lio Verne e de Pasteur, dom Pedro II era um homem das letras e das ci�ncias e lamentava que sua origem o impedisse de ser educador ou professor de faculdade.
Cat�lico, por�m filho de um gr�o-mestre da ma�onaria brasileira, trabalhou pela coexist�ncia fraterna entre cat�licos e ma�ons, atraindo contra si a ira da Santa S�.
Tamb�m esfor�ou-se para a uni�o pol�tica dentro de seu governo, pois apreciava pouco as divis�es partid�rias.
A aboli��o da escravid�o, doen�a, imensa lassid�o, oposi��o dos cat�licos ultramontanos, rejei��o pelas classes dirigentes � sua herdeira Isabel, oposi��o do Ex�rcito a um monarca excessivamente pac�fico foram algumas das justificativas para sua destitui��o e ex�lio, por�m nunca perdeu o prest�gio e o respeito de seu pa�s.
Quando morreu em Paris, em 1891, a Terceira Rep�blica Francesa dedicou-lhe um funeral solene e seu corpo foi mais tarde repatriado ao Brasil, na��o para a qual se esfor�ou �por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedica��o durante quase meio s�culo em que desempenhou o cargo de chefe de Estado�, por�m para a qual desejava �ardentes votos por sua grandeza e prosperidade�.